GRANDES FRASES PUBLICITÁRIAS: ----- Não é só no futebol que é bom dar um passeio na Argentina. (Tam Viagens) ----- Se ficar parado fosse bom, a melhor parte da balada seria a fila. (Ford - Corsa) ----- Cartão-Postal. O único presente que é melhor mandar do que receber.(Havaianas) ----- Duas razões prováveis para uma noite mal dormida: um colchão muito ruim ou uma mulher muito boa. (Colchões Ortobom) ----- Apressado come cru, pra dar tempo de repetir. (restaurante japonês Madame Butterfly) ----- Férias é uma palavra que está sempre no plural porque ninguém quer tirar uma só. (TAM Brasil). ----- Ainda bem que Isaac Newton não nasceu no Brasil. Imagine descobrir a lei da gravidade debaixo de um coqueiro" (TAM Brasil). ----- Conversa. Uma das poucas coisas que você pode jogar fora sem dó. (CitiBank). ----- Pai só podia ser mesmo um cara parecido com você. Afinal, não era qualquer um que você deixaria sair com a sua mãe. (TACO – Dia dos Pais). ----- Se flores fossem melhores do que jóias, a noiva jogava a aliança e não o buquê. (Joalheria Bergerson). ----- Segurança, conforto, estabilidade. Tudo que uma mulher procura em um homem e um homem procura em um carro. (Peugeot 307) ----- O que engorda mesmo não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que você come entre o Ano Novo e o Natal. (Cia.Athlética). ----- Surfar é como voltar a ser criança. Você tem até que aprender a ficar em pé de novo. (Petrobrás – campanha de patrocínio). ----- Quando o campo é pobre, a esperança vem morrer na cidade. (Campanha de despedida de agência mineira que chegou a falência). ----- Se uma boa alimentação é importante para a sua vida, imagine para seu gato, que tem sete. (Guia Nossos Bichos)

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Marketing de emboscada: o jeitinho brasileiro de se fazer marketing


Pensando em divulgar sua marca sem pagar os altíssimos custos de mídia? Então você precisa entender o "jeitinho brasileiro" de se fazer marketing: marketing de emboscada.


Essa ferramenta do marketing, caracteriza-se pela inserção alternativa de marcas em eventos e/ou veículos publicitários de uma forma não oficial e sem custo de veiculação ou aparição. Muito presente no mundo dos esportes, já que esse possui alta repercussão e geralmente são transmitidos para uma grande audiência, o marketing de emboscada está sendo ultilizado por grandes marcas.


Um exemplo clássico aconteceu na copa de 2006 quando Ronaldinho Gaúcho apareceu com uma faixa da Nike na cabeça. Apesar de não ser a patrocinadora oficial da copa - que para isso a Adidas investiu 35 milhões de dólares - segundo a pesquisa da Global Market Insite Inc. as pessoas tiveram a percepção que a Nike é que era a patrocinadora oficial do evento.


Em 2003, a Adidas patrocinou a maratona de Boston; Já a Rebook, tatuou na testa dos estudantes maratonistas, a sua marca. E aí, quem apareceu mais? E ainda por cima, quem gastou menos?


Outro caso interessante, foi a estratégia que a Apple teve para divulgar a versão black e white do seu novo notebook: entregar um macbook a Gisele Bundchen e outro a Allesandra Ambrosio num desfile de moda. Duas super modelos em um super evento. Resultado: uma tonelada de fotos circulando a internet de fotos das moças e, claro, dos macs.


Então, está querendo promover a marca do seu cliente? Pense um pouquinho no "jeitinho brasileiro" que virou moda para os publicitários estrangeiros.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Tem gente achando que você é analfabeto, e você nem desconfia




O anúncio abaixo foi publicado no dia 13 de agosto de 2001 no Valor Econômico. O objetivo do mesmo era provar para cada cliente que é possível ter anúncios com textos sedutores e vendedores. Provando para cada publicitário que é possível criar textos inteligentes, instigantes e criativos.
O resultado foi surpriendente. Foram mais de 400 mensagens enviadas a W/Brasil. Empresários, homens de marketing, advogados, jornalistas, engenheiros, publicitários, pessoas lacônicas ou tagarelas, gente de Brasília, Salvador, São Paulo, Praia Grande, Floripa, Rio de Janeiro, Centralina, Lages, Lisboa e muitos outros lugares escreveram.

Com isso a W/Brasil publicou um livro contendo 227 páginas com esses relatos.



Aí vai o anúncio



"Semana passada, eu recebi um convite para fazer um anúncio para você.
Na verdade, nós: eu (meu nome é Ruy) e o diretor de arte Javier Talavera, também da W/Brasil. Aí, colocamos os pés em cima da mesa, pois é assim que se faz nas agências de propaganda quando é preciso pensar num assunto muito importante. O tema era livre, poderíamos anunciar qualquer coisa que quiséssemos, já que o espaço tinha sido cedido pelo jornal Valor Econômico para estimular a criatividade no mercado publicitário.Nós nem tínhamos começado o trabalho, e uma coisa já parecia resolvida: bastavam um título intrigante, um visual interessante, duas linhas de texto, e o anúncio estaria pronto. Pois é exatamente isso que algumas pessoas imaginam que você espera de um anúncio. E essas pessoas são as mesmas que têm falado algumas coisas bem desagradáveis sobre você nas salas de reunião. Eu tenho escutado que você não gosta muito de ler, que tem preguiça de textos longos, que jamais perderia seu tempo lendo propaganda.
Por incrível que pareça, quem tem falado isso é gente bem-intencionada, são gerentes de marketing, donos de empresas, pessoas que garantem que conhecem você como ninguém, que fizeram pesquisas, falaram com seus amigos, conhecem sua mulher, seus hábitos em detalhes. São profissionais sérios, gente que decide propaganda, o que você vai ver num anúncio, o que vai ler e também o que não vai ler. Eu confesso que, nessas ocasiões, tenho discutido muito, insistido em dizer que, além de ler jornal todos os dias, você também gosta de ler notícias do produto que vai comprar.
Embora eu não tenha instituto de pesquisa, não conheça você pessoalmente, não saiba sua idade, nem mesmo se você é homem ou mulher, de uma coisa eu tenho certeza: você é uma pessoa sensível, interessante e, principalmente, alfabetizada.

Tenho garantido aos clientes que você aprecia o humor, gosta e precisa de informação, adora ler e é justamente por isso que assina ou compra jornal. Tenho lutado para que os anúncios não saiam das salas de reunião frios, burocráticos, chatos, sem graça nem emoção. Agora, confesso que várias vezes tenho sido derrotado nessas discussões, levando como lição de casa a tarefa de diminuir o texto para 2 ou 3 linhas e aumentar o logotipo do cliente em 4 ou 5 vezes.Por isso, o Javier e eu decidimos não fazer um anúncio nesta página vendendo alguma coisa, mas resolvemos aproveitar este espaço para contar tudo isto para você, para mostrar o que andam falando e pensando de você.
E não existe espaço melhor para isso do que as páginas de um jornal. Por isso, se você leu este anúncio até aqui, para nós é uma grande vitória. Temos certeza que, se estivéssemos falando de um produto interessante para uma pessoa interessada como você, ele teria sido lido mesmo que o texto fosse tão longo como este. Por isso, obrigado por você ter confirmado que nós estávamos certos. E, se você quiser aproveitar a oportunidade para reforçar seu ponto de vista, mande um e-mail para a gente, pois, na próxima vez que um cliente falar que você não lê, nós vamos mostrar a ele o seu depoimento.

Vamos provar que tem gente inteligente lendo anúncios, sim, senhor, gente que gosta de ouvir uma boa argumentação, gente que adora dar risada diante de um anúncio divertido, gente que quer se emocionar, gente que, antes de ser Classe B1, do sexo masculino, com rendimento de 10 salários e idade entre 25 e 55 anos, é gente. Gente que não quer ser tratada como analfabeta nem desligada só porque o mundo está cada vez mais rápido, mais visual e mais instantâneo.
Mande seu e-mail. Talvez assim nós tenhamos anúncios melhores e consumidores mais bem informados.
Como você, por exemplo."

ruy@wbrasil.com.br rtalavera@wbrasil.com.br
Criação: Ruy Lindenberg e Javier TalaveraW/Brasil