GRANDES FRASES PUBLICITÁRIAS: ----- Não é só no futebol que é bom dar um passeio na Argentina. (Tam Viagens) ----- Se ficar parado fosse bom, a melhor parte da balada seria a fila. (Ford - Corsa) ----- Cartão-Postal. O único presente que é melhor mandar do que receber.(Havaianas) ----- Duas razões prováveis para uma noite mal dormida: um colchão muito ruim ou uma mulher muito boa. (Colchões Ortobom) ----- Apressado come cru, pra dar tempo de repetir. (restaurante japonês Madame Butterfly) ----- Férias é uma palavra que está sempre no plural porque ninguém quer tirar uma só. (TAM Brasil). ----- Ainda bem que Isaac Newton não nasceu no Brasil. Imagine descobrir a lei da gravidade debaixo de um coqueiro" (TAM Brasil). ----- Conversa. Uma das poucas coisas que você pode jogar fora sem dó. (CitiBank). ----- Pai só podia ser mesmo um cara parecido com você. Afinal, não era qualquer um que você deixaria sair com a sua mãe. (TACO – Dia dos Pais). ----- Se flores fossem melhores do que jóias, a noiva jogava a aliança e não o buquê. (Joalheria Bergerson). ----- Segurança, conforto, estabilidade. Tudo que uma mulher procura em um homem e um homem procura em um carro. (Peugeot 307) ----- O que engorda mesmo não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que você come entre o Ano Novo e o Natal. (Cia.Athlética). ----- Surfar é como voltar a ser criança. Você tem até que aprender a ficar em pé de novo. (Petrobrás – campanha de patrocínio). ----- Quando o campo é pobre, a esperança vem morrer na cidade. (Campanha de despedida de agência mineira que chegou a falência). ----- Se uma boa alimentação é importante para a sua vida, imagine para seu gato, que tem sete. (Guia Nossos Bichos)

sábado, 2 de junho de 2007

Ética na Publicidade


A propaganda de uma companhia de telefonia móvel que entrou no ar nas comemorações do Dia das Mães é mais um reflexo do descaso dos profissionais de comunicação e dirigentes da mídia em relação às suas obrigações constitucionais de respeito a valores éticos e sociais da pessoa e da família.


O que é aquilo, minha gente? O menino entrega um aparelho celular de presente à mãe. Ela, muito feliz, comenta que deve ter custado muito caro. Ele mente: "Custou sim, juntei um bocado da minha mesada por muito tempo, mas você merece".O pai delata o filho com o maior descaso e prazer: "Este não é aquele aparelho da promoção de um real?". A mãe não deixa por menos. Elogia o bom gosto do filho, qualidade que herdou dela, e defeito de ser pão duro, que herdou do pai. Ainda convida o menino a provocar o pai: "Vamos fazer uma ligação a cobrar para o papai?" Que belo exemplo! Belas relações familiares em um tempo de tanto descrédito em relação aos fundamentos da conduta ética! Não é exagero a publicidade requer ética.


Não faz muito tempo, em junho do ano passado, a Associação Brasileira de Propaganda (ABP), a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) e a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) lançaram a campanha "Bom exemplo: essa moda pega", segunda etapa do movimento "O melhor do Brasil é o brasileiro".



Não pegou

Segundo o material de divulgação da campanha, o foco dessa etapa era a comunicação de utilidade pública voltada para hábitos preventivos de saúde, alimentação, incentivo a exercícios físicos, respeito ao trânsito e ao meio ambiente. Os dirigentes dessas três entidades, que respondem por 85% dos investimentos de mídia no país, diziam que as agências de publicidade, cientes de seu papel de agentes sociais e formadoras de opinião, entendiam, mais uma vez o papel fundamental que este tipo de iniciativa tem para estimular a cidadania e para a formação cívica da população. O foco dessa etapa do "Bom Exemplo, essa moda pega" era o fortalecimento das relações familiares e sociais, cordialidade no ambiente de trabalho e combate ao desperdício de água e energia, temas que seriam abordados nos próximos meses.


Pelo jeito essa moda não pegou. Nem na propaganda, tampouco nas telenovelas que seguem o receituário de histórias sobre o jogo sujo de roubar, matar e cobiçar a fortuna alheia.



Por Adelina Lapa em 8/6/2006
Observatório da Imprensa