Fumar (já não) prejudica gravemente a saúde
No limite da técnologia, o gigante do tabaco Philip Morris acaba de comercializar um dispositivo electrónico que pode vir a tornar-se verdadeiramente revolucionário: o cigarro sem fumo, denominado Heatbar. Trata-se verdadeiramente de um novo conceito que em vez de queimar o cigarro o aquece, fazendo com que liberte todos os seus aromas sem a produção das substâncias nocivas associadas à sua tradicional combustão - alcatrão, nicotina e monóxido de carbono.
Apesar de ter a sua patente registada nos Estados Unidos em 2004 a tecnologia só foi ainda comercializada a título experimental, o ano passado na Suíça e este ano na Austrália. Na verdade os cigarros destinados a este novo dispositivo não são iguais aos comuns e neste momento apenas existem no mercado quatro marcas vendidas em concept stores denominadas The New Movement Tobacconist.
A nova tecnologia conta já com inúmeros detractores, obviamente, que argumentam não haver nenhum prova científica de que o dispositivo não traz malefícios à saúde ou ainda que é ridículo andar com tal aparato. O certo é que o conceito é realmente interessante e sério candidato a revolucionar os nossos hábitos sociais. Tal como os actuais telefones celulares, vulgo telemóveis, que permitem uma enorme variedade de acções para além do simples acto de telefonar, imagine-se o que é transportar um acessório trendy sofisticado como este que até poderá vir a tirar fotografias, guardar ficheiros Mp3 ou combinar com os sapatos e carteira... A publicidade demonstra claramente as suas potencialidades.