Curiosidades sobre programas de TV

Casseta & Planeta

-Hélio de La Peña, Beto Silva e Marcelo Madureira foram colegas na faculdade de engenharia da UFRJ. Em 1978, lançaram juntos o jornal Casseta Popular. Os exemplares eram preparados em um mimeográfo.
-Bussunda e Cláudio Manoel se juntaram à equipe do Casseta Popular em 1980.
Antes de se unirem à turma de comediantes, Hubert e Reinaldo também tinham uma publicação chamada Planeta Diário. A junção dos nomes de ambos os jornais batiza a formação atual do grupo.
-Os cinco integrantes do Casseta Popular e os dois do Planeta Diário só se conheceram em 1988, quando assumiram a redação do programa humorístico global TV Pirata. Além dele, a turma também escreveu e atuou no Doris para Maiores.
-Em 1990, as entrevistas realizadas durante o Carnaval do Rio de Janeiro ficaram sob os cuidados do Casseta & Planeta.
-A nona casseta, a atriz Maria Paula, entrou para a turma em 1994.
-A viagem da turma para cobrir a Copa do Mundo de 2002, na Coréia do Sul, porque a emissora não acreditava que a seleção passaria das oitavas de final.
Os papéis desempenhados por cada integrante nas esquetes são definidos pelo diretor José Lavigne.
-Durante a veiculação de Estrela Guia, os Cassetas gravaram uma paródia sobre a cantora Sandy. Mas Estrela Virgem não foi ao ar porque, a pedido da cantora, a direção da Rede Globo vetou o quadro.
-Segundo regulamento da Globo, o Casseta & Planeta não pode tirar sarro de programas de outras emissoras. Bussunda, apesar disso, já imitou o apresentador Ratinho.
-As designers Valerie Tomisc e Rafaela Wiedman organizaram em 2002 uma exposição com os produtos da Organização Tabajara, uma das esquetes mais populares do programa.
-O primeiro longa estrelado pela turma se chama A Taça do Mundo é Nossa. O roteiro foi escrito pelos sete integrantes e a direção ficou a cargo de Lula Buarque de Holanda. A narrativa satiriza a ditadura militar por meio da história de um grupo guerrilheiro que rouba a Taça Jules Rimet para utilizá-la como objeto de barganha com o governo.

Chaves
A série infantil Chaves foi criada pelo ator, diretor e produtor mexicano Roberto Gómez Bolaños na década de 70. O garoto de 8 anos, órfão e fã de sanduíche de presunto, porém, apareceu pela primeira vez na televisão anos antes, em Chispirito, um outro humorístico de Bolaños transmitido pela Televisa. Ao lado de Chapolin, ele era um dos personagens mais populares do programa e por isso ganhou um seriado só seu.
Em pouco tempo, Chaves se tornou sinônimo de sucesso e grande audiência na América Latina e na Espanha. Trinta países transmitiam as aventuras do menino e seus amigos. No Brasil, elas começaram a ser exibidas em 1984 e foram reprisadas inúmeras vezes pela rede SBT.

Fantástico
O Fantástico estreou na Rede Globo em 5 de agosto de 1973. Cid Moreira e Sérgio Chapelin dividiam a apresentação do programa, que combinava variedades e matérias informativas em uma espécie de "revista eletrônica". Sua primeira edição trazia, entre outras coisas, uma entrevista com a médica romena Aslan (pioneira no campo da geriatria), uma reportagem sobre plantas que falavam, um quadro humorístico com Chico Anysio e uma homenagem à atriz Marilyn Monroe estrelada por Sandra Bréa. Com esta fórmula, a Globo pretendia bater o bem-sucedido programa de Flávio Cavalcanti na TV Tupi.
Até 2003, ano em que completou 30 anos, haviam passado pelo comando do Fantástico mais de 20 apresentadores diferentes. Fazem parte dessa lista os jornalistas Pedro Bial, Zeca Camargo, Valéria Monteiro, Fátima Bernardes e Sandra Annemberg e as atrizes Doris Giesse e Helena Ranaldi. Ao lado do Jornal Nacional e do Programa Silvio Santos, é um dos mais antigos da televisão brasileira.
As vinhetas de abertura, muitas delas feitas pelo designer alemão Hans Donner, são suas marcas registradas. Entre as mais famosas está a de 1983, na qual aparecem os bailarinos aparecem dançando em cima de uma pirâmide tridimensional que ia sendo dividida em partes. A imagem causou polêmica: várias pessoas escreveram dizendo que Donner estava mexendo com figuras milenares e poderia morrer por causa disso.
O programa é assistido em 20 países por meio da TV Globo Internacional e da GNT (caso de Portugal).

Jornal Nacional

-Foi o primeiro telejornal brasileiro exibido em rede nacional e ao vivo.
-Estreou às 19h56 do dia 1º de setembro de 1969 (segunda-feira). O locutor Hilton Gomes abriu o programa com a frase: ?O Jornal Nacional da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagens e sons de todo o país?.
-O apresentador Cid Moreira ficou à frente do telejornal durante 27 anos (de sua estréia até 1996). Uma vez, ele chegou atrasado no estúdio por causa de uma partida de tênis e acabou apresentando o programa vestido com um calção.
-A jornalista Glória Maria foi responsável por uma mudança no estilo de reportagem apresentado pelo programa. Em 1982, ela mostrou como era a experiência de andar de asa delta pulando do alto da Pedra Bonita, no Rio de Janeiro (RJ).
-Entre as reportagens do Jornal Nacional que mais marcaram sua história está a entrevista com Paulo César Farias, empresário envolvido no escândalo que tirou Fernando Collor de Mello da presidência do país. A matéria foi realizada por Roberto Cabrini. Sua exibição rendeu 80 pontos de audiência e um texto na revista Veja, cuja manchete era: ?PC se entrega à Globo?.
-Durante a campanha pelas eleições diretas, em 1984, o JN foi acusado de não cobrir o megacomício realizado na Praça da Sé, em São Paulo (SP). O programa exibiu imagens do encontro, mas o texto usado dava a entender que ele fazia parte das celebrações do aniversário de 430 anos da cidade. Os comícios menores, promovidos em Curitiba, Vitória, Salvador e Campinas, não foram ao ar, porque o fundador da Globo, Roberto Marinho, achava que os atos poderiam ?ser um fato de inquietação nacional?.
-Já em 1989, o jornal levou ao ar uma edição considerada tendenciosa do debate entre os candidatos à presidência Fernando Collor de Mello e Luís Inácio Lula da Silva. Collor aparecia em seus melhores momentos e ganhava 1 minuto e meio a mais de espaço do que Lula. O filho de Roberto Marinho, João Roberto Marinho, declarou à revista Veja em agosto de 2004 que ?é preciso ter em mente que aquela era a primeira eleição para presidente na era da televisão de massa. Não passa pela minha cabeça que os equívocos tenham sido cometidos por má-fé?.
-O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho descobriu que o JN exibiria uma matéria sobre ele no mesmo bloco em que seria mostrada uma reportagem sobre as acusações de corrupção contra o senador paraense Jader Barbalho e o governador do Espírito Santo, José Ignácio. Ele ligou então para a equipe do programa e pediu que isso não ocorresse. Ironicamente, houve uma falha técnica e a matéria sobre Barbalho e Ignácio foi lida com a imagem de Garotinho de fundo.
-Os repórteres do jornal recebem uma ajuda de custa anual para comprar roupas.
-A apresentadora Fátima Bernardes usa um figurino cedido pela Globo. Já seu marido, o também apresentador William Bonner, veste seus próprios ternos e gravatas. O casal lê as notícias do telejornal desde 1999.
-Em 1978, o repórter pernambucano Francisco José foi escalado pelo JN para cobrir a Copa do Mundo na Argentina. Ele deveria ficar em Rosário, mas não conseguia pronunciar o nome do lugar sem o sotaque nordestino. Por isso, acabou sendo transferido para a equipe de Buenos Aires.
-O aniversário de 35 anos do programa foi comemorado com o lançamento do livro Jornal Nacional ? A Notícia faz História. A Globo contratou um time de historiadores para escrever a obra.

Meninas Superpoderosas
-O desenho As Meninas Superpoderosas nasceu de um trabalho de Craig McCracken para a faculdade de animação do California Institute of Arts. Neste projeto, as personagens se chamavam The Woopass Girls.
-Em 1995, foi convidado a participar do programa de novos talentos Estréia Mundial de Toons, do Cartoon Network. Criou, para tal, As Meninas Superpoderosas e O Laboratório de Dexter.
-Atualmente, as histórias de Lindinha, Florzinha e Docinho detém uma das maiores audiências da televisão norte-americana e já foram traduzidas para 14 idiomas.
-Para criar os enredos, McCracken se inspirou em episódios da sua infância. Ele costuma imaginar o que teria feito na ocasião se tivesse superpoderes.
-Também há nas histórias muitas referências a desenhos japoneses, como Ramma e Hello Kitty, ao Batman dos anos 60 e outras séries clássicas, como Jay Ward e Supermouse.
-Os nomes das personagens em inglês são Bubbles, Blossom e Buttercup. Traduzindo ao pé da letra, eles querem dizer, respectivamente, Bolhas, Florescer e Xícara de Manteiga.
-A receita criada pelo Professor Utonium para dar vida às Meninas Superpoderosas consistia em uma mistura de açúcar, tempero e tudo o que é bom. A intenção do cientista era apenas criar garotas perfeitas. Ocorre que, por acidente, o assistente de Utonium, o macaco Caco derrubou no caldeirão uma substância de nome Elemento X, que deu às mocinhas poderes especiais. Lindinha tem a capacidade de falar com os animais, Florzinha possui um sopro congelante e Docinho, visão de raio x. Todas as três podem voar.
-Lindinha, Florzinha e Docinho ainda estão no jardim-de-infância. Elas freqüentam a Escola Carvalhinho (Pokey Oaks Kindergarten, em inglês), na cidade de Townsville.
-O desenho já foi indicado três vezes ao Emmy de melhor programa de animação.

Pânico na TV

-Pânico na TV é uma adaptação de um programa veiculado pela rádio Jovem Pan FM desde 1994. A idéia de transformá-lo em uma atração televisiva foi do próprio dono da Pan, Antonio Augusto Amaral de Carvalho.
-O criador do programa foi o radialista Emílio Surita. Ele é o apresentador da atração tanto na rádio quanto na televisão. Também faz parte da trupe Marcos Chiesa (Bola), Márvio Lúcio (Carioca), Marcos Aguena (Mestre Fioda), Carlos Alberto da Silva (Mendigo), Rodrigo Scarpa (Repórter Vesgo), Wellington Muniz (Ceará), Vinícius Vieira (Zé Fofinho) e Sabrina Sato.
-No começo, a produção contava apenas com um orçamento de 1.200 reais e um único cinegrafista para filmar cenas externas.
-O único humorista profissional do grupo é Ceará. Ele fazia shows cômicos quando adolescente.
-Antes de entrar para a equipe, o Mendigo, que já foi interno da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), trabalhou como office-boy na Jovem Pan. Já o Repórter Vesgo era um ouvinte insistente que conseguiu um estágio na área de promoção da rádio.
-Sabrina Sato participou da terceira edição do reality show Big Brother Brasil, exibido pela Rede Globo.
-O playboy Chiquinho Scarpa já participou do quadro Dia de Tristeza, que leva pessoas ricas para experimentar um dia de miserável. Chiquinho passeou no Largo Treze de Maio, em São Paulo (SP), comeu churrasquinho grego, viajou em um ônibus lotado vestido com uma casaca e cortou o cabelo por 5 reais.
-Ao entrevistar Paulo Maluf, o Repórter Vesgo pediu ao político que lhe desse o número de sua conta na Suíça para que pudesse comprar um terno novo. Na época, Maluf era acusado de desviar dinheiro público para contas no exterior.
-A atriz Luiza Tomé partiu para cima do Ceará, porque ele fez uma piada sobre o tamanho do nariz de seu marido, o empresário Adriano Facchini.
-O Repórter Vesgo também levou umas bofetadas de Netinho de Paula. Ele abordou o apresentador na entrada da premiação Troféu Raça Negra, em 20 de novembro de 2005. Netinho partiu para cima do humorista depois que ele fez uma de suas piadas. No evento, ainda fez um discurso dizendo que não deixaria " nenhum palhaço" fazer chacota "do jeito que a gente se veste e do jeito que a gente dança" e que bateria novamente no rapaz se fosse preciso. Vesgo fez um boletim de ocorrência no dia seguinte, acusando-o de agressão.

Sítio do Picapau Amarelo

Em 1920, o escritor Monteiro Lobato publicou A menina do narizinho arrebitado e depois Reinações de Narizinho. Baseado nessas obras, o programa Sítio do Picapau Amarelo surgiu na TV Tupi em julho de 1951 e foi apresentado ao vivo até outubro de 1964. Foram 360 episódios de 40 minutos sem intervalos, exibidos às 19 horas das quartas-feiras. A escritora Tatiana Belinky adaptava os textos e com o marido Júlio Gouveia produzia os programas. Para uma cena de No reino das águas claras, ela conta que pôs o aquário de sua casa diante da câmera para os atores serem vistos cercados de peixinhos.
-Ainda com Tatiana na produção, entre março de 1968 e maio de 1969 o programa foi exibido às 18h30 diariamente pela TV Bandeirantes.
-Em março de 1977 a Rede Globo passou a apresentar o Sítio. A série era filmada num sítio de verdade localizado em Barra de Guaratiba, no litoral do Rio de Janeiro. Exibido de segunda a sexta às 17 horas, ficou no ar até novembro de 1986. Em 1979, o programa recebeu o prêmio de melhor programa do ano da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
-No dia 12 de outubro de 2001 estreou uma nova versão, também da Globo. As gravações externas são feitas num sítio alugado. O primeiro episódio será No reino das águas claras, que faz parte do livro Reinações de Narizinho. A data da estréia é uma homenagem ao Dia da Criança, comemorado no mesmo dia.

Vila Sésamo

O programa Vila Sésamo chegou ao Brasil trazido pela TV Cultura em co-produção com a Rede Globo, por Claudio Petraglia. Ele ficou no ar de 1972 a 1976.
-Seu elenco era formado por Sônia Braga, Aracy Balabanian, Flávio Galvão, Armando Bógus e Manoel Inocência. As músicas da trilha levavam assinatura de Marcos e Paulo Sérgio Valle.
-O formato é uma criação da empresa Sesame Workshop, que obriga a todos os países responsáveis pela exibição do programa a seguir um manual com os princípios da fundação. Esse artifício permite a fiscalização e manutenção das características pedagógicas.
-Em países mais pobres, a Sesame costuma bancar financiar os custos da produção.
A cabeça da fantasia de Garibaldo era feita com uma estrutura de um vime indiano coberta de pontas de plumas de avestruz. Em inglês, o personagem se chamava Big Bird.
-Havia uma cláusula no contrato da Sesame com a TV Cultura que proibia a veiculação de qualquer comercial cinco minutos antes e depois da exibição do programa.
-No Brasil, o personagem Garibaldo era interpretado pelo ator Laerte Morrone. Como sua cabeça ficava tapada pela malha da fantasia, ele se movimentava com a ajuda dos amigos. Muitas vezes, porém, perdia o rumo e trombava com as paredes do estúdio. Morrone morreu em 05 de abril de 2005, aos 70 anos, vítima de embolia pulmonar.

Xou da Xuxa

O Xou da Xuxa estreiou na Rede Globo em 1986. Ele era apresentado por Xuxa Meneghel, que havia conquistado grande popularidade à frente do Clube da Criança, na rede Manchete. As negociações entre a loira e a emissora de Roberto Marinho duraram um ano e uma das exigências contratuais feitas por ela foi a presença de seu nome no título do novo programa. Contratação feita, a apresentadora ainda teve que esperar outros 46 meses para entrar no ar.
-Gravado no Teatro Fênix, localizado no Jardim Botânico (Rio de Janeiro), o Xou tinha quatro horas de duração e era veiculado de segunda a sábado pela manhã. O cenário original levava a assinatura do desenhista Maurício de Souza, autor dos quadrinhos Turma da Mônica. Usando botas até o joelho e um par de ?maria-chiquinhas", Xuxa dividia a telinha com as Paquitas, um grupo de assistentes de palco loirinhas, e diversos personagens, entre eles o Praga, o Dengue, o Moderninho e o cachorro Xuxo.
-O programa ficou no ar até 1992. Em sua última edição, foi organizado um reencontro entre a Rainha dos Baixinhos e seu pai, Luiz Floriano, com quem ela não falava há tempos por causa de desentendimentos. Os dois só se reconciliaram anos depois deste episódio.

A Praça é Nossa
O ponto de encontro de sujeitos bem peculiares. Essa é A Praça é Nossa, programa criado por Manoel da Nóbrega em 1956. A idéia do formato pintou meio por acaso: o comediante estava alimentando pombos em uma praça de Buenos Aires (Argentina), quando notou que o lugar era freqüentado pelos mais diferentes tipos. Resolveu então apresentar à extinta TV Paulista (hoje rede Globo) o projeto de um humorístico com cenário simples (apenas um banco) por onde passavam vários personagens engraçados.
A atração estreou em 1957, sob o nome de A Praça da Alegria. Na década de 1970, durante um curto período de tempo, ficou sob o comando do comediante Luiz Carlos Miéle, mas sempre foi tocado pela família Nóbrega. O filho de Manoel, Carlos Alberto, assumiu a apresentação do programa quando ele migrou para o SBT e mudou seu nome para A Praça é Nossa. Depois, sua direção foi para as mãos do filho de Carlos Alberto, Marcelo.


Pegadinhas
Quando estava no serviço militar, o norte-americano Allen Funt costumava gravar os trotes que passava nos soldados para transmitir na Rádio das Forças Armadas. Esse programa deu origem ao primeiro show de pegadinhas do mundo, o Candid Microphone, que estreou na rádio CBS em julho de 1947. Sua versão para a televisão foi ao ar sob o nome de Candid Camera um ano depois pelo canal ABC. O bordão Smile, You?re oon Candid Câmera (Sorria, você está no Candid Camera) logo caiu no gosto popular. Além dele, guiar um carro sem motor até a oficina e barrar a entrada de motoristas na cidade alegando que ela fechara para o feriado foram alguns dos trotes que tornaram o formato um sucesso.
-O Brasil conheceu as pegadinhas em maio de 1965. Roberto Farias dirigia o Câmera Indiscreta, que tinha inclusive o mesmo bordão de seu irmão norte-americano. Outros programas também copiaram a fórmula exaustivamente. O Fantástico incluiu em sua programação em 1978 o quadro Sorria, Você está no Fantástico!, e o ator Ivo Holanda ganhou enorme destaque com suas brincadeiras no Tudo por Dinheiro. Mas o responsável pelo apelido pegadinha foi o apresentador Fausto Silva. Foi com esse nome que ele batizou os trotes exibidos em seu Domingão do Faustão a partir de 1989.

Programas de auditório

Caldeirão do Huck
O programa de Luciano Huck conta com apresentações musicais, entrevistas e gincanas. Além deles, faz sucesso o Desafio, em que o concorrente tenta superar uma prova de alto-grau de dificuldade para faturar um prêmio em dinheiro.

Cassino do Chacrinha
A principal atração do show eram os calouros, que se apresentavam na esperança de passarem incólumes às buzinas do apresentador. Enquanto isso, as chacretes mostravam seus dotes como dançarinas e chamavam o comercial dando voltinhas com o dedo.

Domingo da Gente
O assistencialismo marca a atração comandada pelo cantor Netinho. Ele leva garotas com poucos recursos para ter o seu dia de princesa e realiza uma espécie de namoro na TV.

Domingão do Faustão
O apresentador Fausto Silva leva ao palco de seu programa as personalidades em destaque de sua emissora, a Globo. As ?pizzadas?, entrevistas e depoimentos dos quais participam são entremeados por vídeos de pegadinhas e shows de artistas amadores.

Domingo Legal
Brincadeiras, reportagens e matérias fazem parte da grade da atração, que compete diretamente com o Domingo do Faustão. Gugu Liberato herdou do chefe, Silvio Santos, o duo terno-microfone, mas imprimiu ao longo da carreira seu próprio estilo de apresentação.

Hora do Bolinha
Edson Cury, mais conhecido como ?Bolinha?, começou na televisão como comentarista de lutas de telecatch. Em 1967, ganhou seu primeiro programa de auditório na TV Excelsior, que se tornou um verdadeiro clássico das tardes de sábado. A atração foi exibida pela tevês Record e Bandeirantes, e ficou no ar até 1992.

Jogo da Vida
Márcia Goldschmidt promove em seu programa uma espécie de terapia familiar pública. Casais com problemas são apenas um dos muitos tipos que expõe em rede nacional e tentam resolver na frente da câmera suas mazelas pessoais.

Programa Hebe
Atores, políticos, esportistas e outras celebridades já passaram pelo sofá de Hebe Camargo, que está no ar desde 1966. O cantor Roberto Carlos, aliás, foi um de seus primeiros convidados. Além do bate-papo informal, a atração conta com desfiles de lingerie e apresentações musicais.

Programa Raul Gil
O apresentador, armado com seu microfone dourado, revelou inúmeros cantores em seu show de calouros. José Messias, Marly Marley e outros jurados colaboraram com a atração, criticando e dando dicas para os artistas. Após 8 anos na Record, em 2005, Raul se mudou com mala, cuia, atrações, quadros e colaboradores para a Band. O programa manteve o formato e estreou em 6 de novembro com boa média de audiência.

Sabadaço
Gilberto Barros, o Leão, deixou os programas policiais e assumiu um show de variedades. Aos quadros feitos em estúdio ? como a gincana entre famosos ? se somam atrações externas, como o 24 horas com seu ídolo. Nele, um fã acompanha seu ídolo por 1 dia.

Show de Calouros
Silvio Santos, que é o rei dos programas de auditório, e seus jurados recebiam os calouros, que iam desde menininhas dançando jazz e caras imitando Ney Matogrosso a bizarrices como comer um tijolo a dentadas entre um e outro gole de guaraná. Mas quem fazia o show mesmo era Silvio e seu time, que chegavam ao som da famosa musiquinha: ?E o Silvio Santos lá, lálálálálálá....?.

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